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Ribeirão das Neves,12/07/2025

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"Não há lugar na Europa ou noutra parte para negar genocídio"

noticiasaominuto.com
"Não há lugar na Europa ou noutra parte para negar genocídio"

"Em Srebrenica, para prestar homenagem às vítimas do genocídio, à memória dos que foram brutalmente assassinados, às suas famílias e aos que continuam desaparecidos 30 anos depois. Não há lugar na Europa - ou em qualquer outra parte - para a negação do genocídio, o revisionismo ou a glorificação dos responsáveis", escreveu António Costa na rede social X.


 

Segundo o líder da instituição que junta os chefes de Governo e de Estado da União Europeia (UE), ainda urge "percorrer juntos o caminho para a reconciliação" entre as partes no país, quando se assinala o 30.º aniversário do genocídio de Srebrenica, durante o qual mais de 8.000 homens e rapazes muçulmanos bósnios foram assassinados.


"Estamos empenhados em apoiar a Bósnia-Herzegovina na superação do legado do passado e na construção de um futuro como membro da UE, onde prevaleçam a paz, a justiça, a dignidade humana e a prosperidade", adiantou o responsável.


Também numa mensagem hoje publicada, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, recorda este como um dos "capítulos mais negros da memória coletiva da Europa".


"A União Europeia nunca esquecerá o que aconteceu nesta cidade. Reconhecemos o nosso passado e reconhecemos a nossa responsabilidade por não termos conseguido prevenir e impedir o genocídio e também nunca permitiremos que a história seja reescrita", acrescentou.


Apelando à reconciliação das diferentes partes na Bósnia-Herzegovina, a responsável apelou à "grande responsabilidade dos líderes políticos".


Já numa alusão ao processo de adesão à UE, Ursula von der Leyen assegurou que a União Europeia apoia o país.


"Continuamos totalmente empenhados em apoiar o vosso país na via da adesão à UE. Os dirigentes políticos devem fazer a sua parte para que o vosso país possa encontrar o seu lugar no coração da nossa União, onde pertence", concluiu.


A Bósnia-Herzegovina é candidata oficial à adesão à União Europeia desde dezembro de 2022, após anos de esforços para alinhar as suas instituições e políticas com os critérios comunitários.


A candidatura representa um passo importante para o país, que ainda enfrenta desafios significativos em áreas como o Estado de direito, a luta contra a corrupção e a estabilidade política interna.


Apesar das dificuldades, a perspetiva europeia continua a ser um fator de motivação para reformas e cooperação regional.


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